Os lucros de <em>La Poste</em>
Os correios franceses, La Poste, ultrapassaram largamente os seus objectivos financeiros para 2006, obtendo um lucro líquido de 789 milhões de euros, ou seja, um aumento de 42 por cento face ao ano anterior.
Este crescimento é em parte atribuído aos resultados do serviço expresso, das encomendas e dos serviços financeiros. O primeiro subiu 15,7 por cento, enquanto que as encomendas progrediram 7,2 por cento. Por sua vez, o banco postal viu a sua actividade crescer 6,3 por cento.
Em contrapartida, a distribuição de correio normal, que continua a ser o principal negócio, registou um incremento de apenas 0,7 por cento.
Desta forma, os lucros desta empresa pública devem-se em grande parte à redução dos encargos sociais sobre os salários, prevista por uma lei recente, a qual terá permitido economizar cerca de 192 milhões de euros em contribuições ao Estado, ou seja, quase um quarto dos lucros anunciados.
É certo que a empresa teve de reforçar o financiamento do fundo de pensões o que lhe terá custado 59 milhões. Ainda assim o saldo de La Poste é francamente positivo, o que leva o seu presidente, Jean-Paul Baily, a encarar com confiança a liberalização total do sector, prevista para 2009, ano em que terá de enfrentar concorrentes de peso, como os holandeses da TNT ou a Deustsche Post germânica.
Menos entusiasmados com os resultados estão os trabalhadores que, nos últimos anos, a par das populações, são os mais afectados pelas políticas restritivas da administração. Como sublinha a CGT-PTT, principal sindicato do sector, «os trabalhadores e a rede de postos de atendimento têm sido o principal alvo no processo de redução de custos». Só em 2006, salienta a estrutura, foram encerrados 874 postos de atendimento em todo o país.
Este crescimento é em parte atribuído aos resultados do serviço expresso, das encomendas e dos serviços financeiros. O primeiro subiu 15,7 por cento, enquanto que as encomendas progrediram 7,2 por cento. Por sua vez, o banco postal viu a sua actividade crescer 6,3 por cento.
Em contrapartida, a distribuição de correio normal, que continua a ser o principal negócio, registou um incremento de apenas 0,7 por cento.
Desta forma, os lucros desta empresa pública devem-se em grande parte à redução dos encargos sociais sobre os salários, prevista por uma lei recente, a qual terá permitido economizar cerca de 192 milhões de euros em contribuições ao Estado, ou seja, quase um quarto dos lucros anunciados.
É certo que a empresa teve de reforçar o financiamento do fundo de pensões o que lhe terá custado 59 milhões. Ainda assim o saldo de La Poste é francamente positivo, o que leva o seu presidente, Jean-Paul Baily, a encarar com confiança a liberalização total do sector, prevista para 2009, ano em que terá de enfrentar concorrentes de peso, como os holandeses da TNT ou a Deustsche Post germânica.
Menos entusiasmados com os resultados estão os trabalhadores que, nos últimos anos, a par das populações, são os mais afectados pelas políticas restritivas da administração. Como sublinha a CGT-PTT, principal sindicato do sector, «os trabalhadores e a rede de postos de atendimento têm sido o principal alvo no processo de redução de custos». Só em 2006, salienta a estrutura, foram encerrados 874 postos de atendimento em todo o país.